“Na reunião de hoje falariam o (secretário da Justiça) desembargador Jair Ramos Braga, (o secretário de Obras Públicas) Júlio Araújo, mostrando o programa de obras do Estado para 2008, e o presidente da Cohapar, Rafael Greca, sobre os investimentos em moradia este ano. Mas com censura, não. Está desmobilizada este reunião, e sai do ar a TV Paraná Educativa”, disse Requião, no início do encontro realizado no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
Após o fim de reunião, por volta das 9 horas, a Paraná Educativa exibiu por alguns minutos o auditório vazio, fruto da decisão de Lippmann. Pouco depois, saiu do ar. Durante todo o dia, a emissora transmite a cada 15 minutos nota da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em desagravo ao desembargador Edgar Lippmann Júnior, autor da censura. A transmissão obrigatória da nota é uma determinação do próprio Lippmann.
Após a nota, a Paraná Educativa leva ao ar pronunciamentos de Requião (leia a íntegra aqui) e do presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, que repudia o “teor draconiano” da “medida inconstitucional” que estabelece censura prévia no Paraná.
“A programação da Paraná Educativa está inviabilizada hoje por uma ordem judicial que determina que, a cada 15 minutos, seja colocada no ar uma manifestação da Associação dos Juízes Federais do Brasil. A emissora irá cumprir essa determinação e, além disso, levará ao ar a resposta do governador a esta manifestação e a proclamação do presidente da Associação Brasileira de Imprensa sobre a censura prévia”, explicou Requião.
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